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Água Rasa 4

Foto do escritor: Riesa EditoraRiesa Editora

Capa Água Rasa
Água Rasa


Fair


Uma química insana aconteceu no cérebro das duas quando elas se beijaram pela primeira vez.


Não, Carter nunca saberia explicar, Ella também não, mas, assim que uma boca encostou na outra, tudo ficou diferente. Foi como se tudo mudasse, ganhasse outro gosto, outra textura. Foi o melhor beijo da vida de Carter; foi o melhor beijo da vida de Ella, e as coisas só... incendiaram entre elas. E não, ninguém falou sobre isso, mas era muito claro o que iria acontecer. Estavam excitadas, estavam quentes, e era muito possível que Ella tivesse pensado que a última coisa que deveria estar fazendo era ir para a cama com Carter, mas não era como se... pudesse evitar. Elas duas não podiam ser evitadas, apenas parecia algo que era para ser, que precisava acontecer. Ella também quis ficar com Carter imediatamente e, agora que elas tinham se tocado...


Carter a pegou pela nuca e reiniciou o beijo, deslizando densamente os seus lábios pelos dela, sentindo a mão dela agarrada na sua camiseta, puxando-a firmemente, e a outra mão na sua mandíbula, pegando muito firmemente. As duas se grudaram uma contra a outra até não deixarem espaço nenhum, nem um mínimo espaço que fosse. Ambas sabiam que tinham se dito alguma coisa ali, mas não faziam ideia do que havia sido; só estavam muito excitadas, muito quentes, e Ella só...


Ah, foi naquele momento bem ali que Catherine Arnault percebeu que as coisas nunca eram muito justas quando se tratava de Ella Schafer.


Ella subiu no colo de Carter, suavemente, cruzando os braços pelo pescoço dela, as pernas enroscando por aquelas coxas firmes enquanto, imediatamente, sentiu aquele corpaço a pegando. Carter seguiu com o beijo, os lábios se pegando, deslizando, as línguas se encontrando, se provando, e a descarga de adrenalina que passou de um corpo para o outro...


Anf!


E sim, Carter também sabia que não deveria estar levando Ella para a cama, mas, quando se deu conta...


Já estava a deitando, pressionando-a inteira com o seu corpo, que encaixou perfeitamente contra o dela. A coxa entre as coxas dela, a coxa dela entre as suas, e aquelas mãos ansiosas correndo por dentro da sua camiseta, agarrando seu abdômen, buscando pele, enquanto sua língua deslizava pelo pescoço de Ella, percorrendo aquela pele gostosa, macia. Ella suspirou, gemeu, enroscou as pernas mais firmemente ainda pelas coxas de Carter e arrancou a camiseta dela. Hmmm, corpo quente, seios medianos, marquinha de sol deliciosa na pele.


— Ella... — Carter gemeu, porque a boca dela desceu pela curva do seu pescoço, com toda certeza deixando uma marquinha, enquanto aquelas mãos agarraram os seus seios imediatamente.

— Muito rápido ou...?


Carter mordeu os lábios, sorrindo, sentindo aquela marca de boca ardendo no seu pescoço.


— Não se... se você tem mesmo certeza. Você já fez isso antes? Já saiu com mulheres...?


Ella deslizou seus olhos de oceano para dentro dos olhos incandescentes de Carter. Catherine tinha olhos quentes, castanhos quase avelãs e, sim, havia algo muito diferente acontecendo ali. Ella abriu a blusa do seu próprio pijama, soltando os botões um a um, sem tirar os olhos dos olhos dela, fazendo tudo muito devagar, sedutoramente.


— Ah, Ella...

— Eu tenho certeza — Ela disse, após soltar o último botão da sua própria blusa e, suavemente, correr os dedos pelas costas de Carter, num carinho suave, fazendo-a fechar os olhos enquanto o corpo dela reagia por inteiro. Carter não estava usando nada mais por baixo da camiseta que Ella havia tirado, e os seios dela enrijeceram com o carinho. A pele arrepiou visivelmente, e os seios de Ella tiveram a mesma reação: enrijeceram, endureceram, e o contato com a pele dela era...


INSANO DE TÃO BOM.


Carter afundou o rosto no ombro dela, apenas sentindo aquele corpo delicado sob o seu. Ella era delicada, curvilínea; Carter havia ficado louca sentindo os detalhes daquele corpo sexy recostado contra o seu quando estavam no mar. Ella Schafer não tinha uma linha reta que fosse.


Você é linda — Carter disse, descendo beijos pelo meio daqueles seios lindos, redondinhos, uma coisa! Tocando, estimulando com a mão, com a boca, fazendo Ella... gemer, arquear as costas, a mão dela na sua nuca, pegando forte, pondo seus cabelos de lado, se apertando contra o seu corpo, movendo-se inteira por si. Ambas compartilhavam espasmos, vibrações e, quando aquela boca mordiscou a sua orelha... — Garota...! — Carter se moveu imediatamente, se livrando do próprio short que estava vestindo, empurrando-o para baixo enquanto acariciava aqueles seios, mordiscava aquele abdômen, sentia a língua dela passeando pela sua orelha, tocando, chupando, mordiscando. E então, Ella a sentiu contra a sua coxa, e Carter estava...


Ella mordeu a boca.


— Sem nada por baixo, mesmo?

— Eu gosto de dormir assim — Carter beijou a boca dela de novo e desceu os lábios em seguida, tocando aquele corpo suave outra vez enquanto tirava a blusa do pijama dela completamente, jogando-a pelo ar para então descer beijos por aquele abdômen delicado, mão naqueles seios lindos e a outra mão puxando o short do pijama dela para baixo, descendo o tecido por aquelas coxas, revelando uma calcinha super gostosa, uma mini boxer, Puma, uma DELÍCIA ABSOLUTA — E você dorme gostosa assim todo dia? — Perguntou, correndo a mão pelos quadris dela, deitando beijos por aquelas coxas delicadamente torneadas.


E, da maneira mais sexy do mundo, Ella se virou na cama, ficando de quatro, deslizando para frente e se inclinando para Carter, a coisa mais suave e gostosa DA VIDA. Ella exalava sexualidade, e Carter sabia muito bem o quanto ela era atraente. Havia sido por isso que tinha se aproximado daquele carro quando a viu de longe, mas Ella Schafer numa cama era como uma playlist sexy que só causava tesão.


Anf!


— Acho que, de alguma maneira, esperei que você viesse bater aqui e posso ter escolhido uma calcinha que você fosse gostar de tirar — Ela confessou, recostando-se em Carter ainda mais.

— Ella... — Ela havia recostado inteira contra a sua... aham.

— Tira, hum? — Pediu, se grudando inteira contra a parte baixa da cintura de Carter, gostosamente pressionando.


Carter sentiu seu coração batendo na garganta. E em muitas partes do seu corpo. Ella era... incrível, era linda, sexual, e era como se cada pequeno átomo do corpo de Carter a quisesse. Carter se grudou contra ela ainda mais e, puxando aqueles cabelos de lado, beijou a nuca dela, mordiscando, percebendo-a muito excitada. Então, foi descendo pela cervical dela: beijos delicados, toques de língua, a pele dela arrepiando. Quando chegou à base da coluna dela e puxou aquela mini boxer para baixo...


Ela estava tão molhada que o tecido resistiu a soltar, fez um som gostoso e, quando Carter baixou a calcinha por aquelas coxas... o tesão brilhou diante dos seus olhos, em um fio denso e delicado. Ella estava muito excitada, e Carter também estava. Não notou o quanto, até perceber que algo estava molhando suas coxas, e, quando sentiu o cheiro dela...


A tocou com a língua, com Ella ainda naquela posição. Carter só queria sentir o gosto, perceber rapidinho, porque o jeito que queria fazer primeiro era outro, e estava escorregando pela sua mente o tempo inteiro que ficaram juntas àquela tarde. Ella gemeu com o toque, e era uma DELÍCIA de se pôr na língua, tanto que Carter ficou ali um pouco mais, a percebendo, a explorando com a boca, enquanto cada pequeno toque que deixava por ela causava tremores naquele corpo, pequenos espasmos, a fazia gemer, reagir fisicamente. Ella estava quente, mais do que excitada.


Carter explorou a entrada dela com a língua, mas precisava demais. Precisava senti-la mais, precisava fazer do jeito que seu corpo estava implorando.


Trocou a língua pelos dedos, e Ellla gemeu mais, se agarrando à cama, porque Carter tinha dedos longos, uma pegada firme. Gemeu porque ela havia entrado com os dedos e vindo para sua boca, lhe agarrando pela garganta, virando o seu rosto para beijar os seus lábios, nos quais já estava completamente viciada.


Então, Carter a virou de frente naquele beijo, colocando-a para baixo do seu corpo, saindo de dentro de si por um instante e voltando imediatamente, agora deliciosamente pressionando fisicamente. Ela foi abrindo as suas pernas, se pondo entre as suas coxas, enquanto o toque dela só...


Achou o seu ponto de prazer.


— CARTER...

— Aqui? — Elas já estavam suadas, gemendo alto demais, um corpo agarrado no outro, buscando pelo outro, precisando de contato, de toques, de qualquer fricção que fosse.


Carter havia afastado aquelas coxas, a deixando muito ampla, toda gostosa, e agora sentia aquelas pernas firmes enroscadas pelas suas coxas, sentia os quadris dela chicoteando, se movendo, e os seus também estavam se movendo. Estava encaixada em uma das coxas dela, se esfregando por ela, enquanto seus dedos não saíam de dentro dela, apenas a alcançando por dentro, a massageando consistentemente em cima do prazer, onde o tesão estava mais do que disparado.


Linda... — Ella mordeu o ombro de Carter, se esfregando mais, descendo a mão por ela, a alcançando também com os dedos, enquanto aquela GOSTOSA se esfregava pela sua coxa, que, com toda certeza, já estava arranhada pela depilação sexy que ela usava. Ella só...

Não lembrava de outro momento em que tivesse sentido tanto tesão NA VIDA. E menos ainda de outro em que tivesse começado a gozar tão rápido.

— Você é uma coisa de GOSTOSA.


E ela iria gozar logo; Carter estava conseguindo sentir. Então passou o braço pela cintura dela, a puxando ainda mais contra o seu corpo. Se colocou de joelhos na cama e só então começou a entrar e sair dela com os dedos, firmemente, sabendo exatamente o que fazer, como fazer, com que pressão.


— Assim, hum?

— CARTER!

— Assim, eu sei, linda.


E não, Carter nunca havia feito daquele jeito com ninguém. Na verdade, nunca tinha se encaixado tão perfeitamente em garota nenhuma, nunca o seu corpo coube tão bem em outro, em uma posição que ela sequer tinha antes tentado. Ficou de joelhos e se ajustou: uma coxa entre as coxas dela, o outro joelho cruzando por cima da coxa de Ella, que, de alguma maneira, a puxou, fez Carter se grudar no seu corpo e criou contato de novo, porque era o que ambas queriam, o que o corpo de ambas precisava.


De repente, as duas estavam intensamente se esfregando contra o toque da outra novamente, os músculos totalmente ativados, ambas explodindo de tanto tesão, as mãos por todos os lugares, se agarrando de todas as formas possíveis, os cabelos ensopados de suor, o esforço físico insano, os gemidos enchendo aquele quarto completamente.


Os dedos de Carter entrando e saindo dela, os de Ella a tocando sem parar, as duas se esfregando, buscando mais e mais contato, sem parar, sem parar, sem parar. Quando o prazer começou a chegar, elas eram apenas instintos, porque haviam acabado de descobrir que o sexo uma com a outra era simplesmente maravilhoso, e as únicas ordens que conseguiam processar eram corporais, sexuais e sem borda nenhuma.


Não houve bordas entre elas desde a primeira cama.


As bocas num beijo ininterrupto, as duas ofegantes, ardendo demais, as línguas passeando pela pele que era possível, sentindo o sal, fosse pela tarde de banho-de-mar ou pelo suor de agora, e os dedos de Carter por dentro dela, martelando certeiramente contra aquele ponto de prazer. Ella... apertava o sexo de Carter contra a sua própria coxa e deu mesmo para sentir: ela ficando mais rígida, mais molhada, e essa sensação condensou na sua mente.


Ella não pôde mais tocar e nem mais se esfregar por Carter, porque, de repente, ficou inteira tensa, trêmula, em descontrole, e a única coisa que conseguia era gemer sem parar contra aqueles dedos firmes.


Gozou contra os toques dela, e foi tão, mas tão diferente de tudo, que se questionou se já tinha gozado antes. Se gozar, na verdade, era aquela sensação física intensa, era aquela química acontecendo no seu cérebro, era alimentar o fogo, porque era comum que gozasse e quisesse dormir. Mas, quando gozou com Carter, isso não aconteceu. Terminou de gozar, estremecendo, toda agarrada a ela, sentindo uma espécie de dor que se quebrava em prazer e só...


Levou a mão ao sexo de Carter, tocando por inteiro, mão espalmada sobre aquela depilação gostosa, percebendo a deliciosa marca de biquíni, o que a fez gemer mais. E Carter desabou sobre o corpo dela depois que Ella gozou.


— Você está... gozada — Ella constatou, deslizando os dedos pela intimidade dela.

— E-lla... — Saiu todo tremido, gemido. Carter tremia inteira, os dedos da mão que haviam feito Ella gozar, tremendo sem controle.

— Você gozou me fazendo gozar — Ella já tinha lido isso em livros, mas sempre achou que fosse licença poética. Ou licença safada, algo assim.

— Sim, eu... caramba, Ella.

— Você está bem? Está tremendo muito — Perguntou, tocando aquele rosto lindo, mantendo-a toda enroscada em seu corpo.

— São... uns calafrios — As duas seguiam muito ofegantes — Linda, eu posso...? — Carter não terminou a frase, apenas escorregou para o meio das coxas dela e a colocou na boca.


Ella tentou dizer alguma coisa, mas acabou apenas gemendo o nome dela, ficando excitada de novo, em segundos. De alguma forma, seu corpo já se preparava para outro orgasmo, para outro prazer intenso, e então teve a certeza de que, talvez, nunca tivesse recebido sexo oral de verdade NA VIDA.


Gozou muito forte e muito rápido de novo, sentindo-se derreter pela língua habilidosa de Carter, tremulando na boca dela sem parar, lutando contra aquelas mãos que insistiam para que ficasse de coxas abertas, muito ampla. Carter gostava do que estava vendo, gostava do que estava colocando na boca e simplesmente não conseguia parar. Ella gozou intensamente, e Carter levou uma bela chave de coxa, um triângulo perfeito, o que a fez rir quando terminaram, porque aquela gostosinha toda delicada tinha força pra caramba! Mais um pouquinho e Carter teria apagado naquela pressão ali. Então subiu para a boca dela outra vez, beijando-a densamente, porque queria que ela sentisse o próprio gosto, que entendesse o quanto era gostosa.


Achava que ela tinha entendido. Beijar aquela boca de olhos abertos era algo a ser repetido sempre.


Então, elas rolaram pela cama, rindo da tal chave de coxa de Ella Schafer. Só então Carter se deu conta de que haviam arrancado todos os lençóis da cama e estavam trêmulas as duas, com o coração disparado, a respiração acelerada. Carter se sentou, puxando aquela gostosa para o seu colo, de frente para si, mais daqueles olhos lindos dentro dos seus. Com Ella completamente nua no seu colo, grudadinha no seu corpo, Carter pensou pela primeira vez que estava encrencada.


Muito encrencada. Havia acabado de gozar de novo, sem precisar se tocar, e, de alguma maneira, havia gozado com o coração envolvido. Nem sabia se isso era possível, seu coração nunca esteve muito presente numa cama antes. Não achava que era um órgão que se usava ali.


— Carter... — Ella gemeu, completamente agarrada a ela.

— O que foi, linda?

— Eu tive um despertar lésbico faz uns dois anos — Contou, toda agarradinha nela, braços e pernas, fazendo-a rir de novo.

— Mas que bênção que isso aconteceu!

— Mas daí que, mesmo com esse despertar, o destino seguiu me mandando apenas homens.

— Aí ninguém merece uma coisa dessas — Carter brincou, deitando beijos naqueles seios lindos, pelos quais estava meio obcecada.

— Então... Mas é que dessas garotas com quem estive, eu nunca me senti à vontade para... fazer coisas. O que me fazia pensar que eu devia gostar mais de homens, talvez, mas também não me sentia muito atraída por eles. Mas daí que... — Chupou aquele pescoço de novo, deixando outra marca gostosa, fazendo Carter ficar ainda mais excitada. Excitada, aliás, ela não parou de estar desde que colocou os olhos em Ella naquele carro.

— Daí o quê?

— Daí que acho que o problema é que nunca ninguém tinha me deixado... inspirada antes.


Dito isso, Ella deitou Carter para trás, descendo a mão pelo meio dos seios dela.


— Ah, Ella...

— Eu quero provar você — Anunciou, colocando o seio dela na boca, chupando com muita vontade, e então descendo, correndo o nariz por aquela pele cheirosa. Transar com Carter havia sido... sensorial, cem por cento, e Ella estava enlouquecendo com a vontade de tê-la densamente na língua. Ella Schafer não costumava passar vontade com nada, e não ter coragem de se expor era algo que ela desconhecia — Me fala se eu precisar fazer algo diferente — Disse, mergulhando para o meio daquelas coxas.


E aquela experiência foi a coisa mais intensa que Carter já tinha provado. Ter aquela garota LINDA entre as suas coxas, aquela bomba de tesão que era sexy o tempo inteiro, tomando-a com a boca sem pudor nenhum, deslizando a língua por toda a sua intimidade, provando, descobrindo, sentindo, chupando como se Carter fosse a coisa mais GOSTOSA QUE PUDESSE EXISTIR. Gozou na boca dela em minutos, tremulando os quadris, estremecendo os joelhos, tendo mais calafrios e se perdendo em todos os seus pensamentos, que subitamente tinham se tornado apenas um só: ELLA, ELLA, ELLA.


Já era madrugada quando pararam e não, nenhuma delas teve ENERGIA para arrumar a cama. Então, Carter apenas correu para a sala com Ella agarrada ao seu corpo, levando-a para o sofá, que já estava pronto. Ia dormir nele, e a TV ligada contava que ela tinha mesmo tentado, mas sua mente já estava consumida por aquele único pensamento obsessivo: Ella. Precisava fazer algo com aquilo.


Linda, você está com fome? — Ella perguntou, depois que se deitaram de conchinha, nuas sob o edredom, ao ouvir o som do estômago de Carter.

— Talvez você tenha drenado as minhas energias.

— E você, as minhas! — Ella se virou para ela, a beijando de novo, sorrindo sem parar — Quer que eu faça algo pra gente comer?

— Não, você vai ficar deitadinha aqui que vou fazer algo pra nós duas — Carter não conseguia parar de sorrir; a cheirou um pouquinho mais — Esse seu cheirinho de mulher cara...!

— Ah, você para!

— É cara, é linda e está bem aqui, pertinho de mim — Tocou o rosto dela, a olhando com muito apego — Eu não acredito ainda que isso tudo aconteceu — Disse e acabou sorrindo.

— Eu também não acredito, Carter. Você é tão bonita. Parece uma obra de arte de tão bonita — Corria o dedo pelos contornos do rosto dela. Se Ella tinha contornos arredondados pelo rosto, Carter tinha mais linhas retas, muito bem anguladas — Eu não lembrava de você bonita assim.

— Está exagerando.

— Nem um pouco — Ella beijou a boca dela de novo — Eu não acredito que vim aqui pra ter uma conversa séria e terminei na sua cama, Catherine Arnault — Disse, a fazendo rir demais.

— Ainda bem que foi assim! — Beijou aquela boquinha linda de novo — Espera, vou fazer um lanche pra nós duas, fica aqui.


Carter entrou para o quarto e, infelizmente, voltou vestida: de calcinha gostosa e camiseta. Após prender os cabelos num coque alto, foi para a cozinha. Ella ficou deitada no sofá, ainda nua em pele, apenas... observando aquela gostosa cozinhando para elas duas. E foi uma sensação muito distinta vê-la daquela forma, fazendo um sanduíche rápido para elas em plena madrugada. Era uma visão doméstica, íntima. Haviam acabado de transar pela primeira vez, mas Ella já se sentia... a namorando. E sabia que isso era algo que deveria resolver porque, com toda certeza, não iria desaparecer pela manhã. Estar com Carter, desde o começo, havia sido um mar de certezas que sempre se concretizavam.


— Carter?

— OI... — Ela respondeu sorrindo, cuidando do que estava fazendo e que estava ficando muito bonito. Tinha pão sírio, salada, estava fazendo um molho gostoso, refogando uma carne que havia encontrado na geladeira.


Ella alongou os olhos pra cima dela, levemente se virando no sofá de bruços, nua. Carter jamais esqueceria aquela visão e nem a sensação de ter aquela mulher linda, nua no seu sofá.


— Você já pensou em se casar?


Carter riu, olhando para ela mais uma vez.


— Na verdade, acho que nunca pensei nisso, não.

— É melhor começar a pensar agora. Eu vou me casar com você, sabia? — Disse, fazendo Carter rir alto novamente.

— Ella Schafer...

— Não é pra te pressionar, é só pra você saber — Reforçou, sorrindo.


Aquela frase, por algum motivo, não saiu da mente de Carter durante aquela noite inteira. Sim, fez sanduíches gregos para elas duas, uma versão sua do Gyros que havia comido em Atenas uma vez e jamais havia esquecido. Comeram juntinhas no sofá, partilhando um suco, conversando coisas aleatórias com os olhos brilhando, sorrisos automáticos que não se fechavam.


E, em seguida, decidiram que quatro da manhã era uma boa hora para um banho conjunto, onde acabaram transando de novo, porque não era algo que estava muito dentro do que elas podiam controlar. Quando saíram de lá, Ella se enfiou em uma das suas calcinhas sexy, mas numa camiseta de Carter — uma delícia absoluta — e então vieram bem bonitinhas para o sofá da sala, vestidas para dormir. Desligaram as luzes, Ella se enfiou na conchinha daqueles braços firmes e, de alguma forma, alguma maneira, elas acabaram fazendo amor mais uma vez, e as roupas saíram dos corpos para não mais voltar.


Dormiram nuas uma na outra e, numa injustiça enorme, quando Ella percebeu, Carter estava se movendo para sair do sofá.


— Carter...

— Eu tenho que trabalhar, linda.

— Mas você tem mesmo, tipo, muito mesmo? — Ela perguntou, toda agarradinha em seu corpo, e Carter nem sabia; seu tesão já estava devidamente acordado.

— Eu meio que... — Carter deitou de volta, colocando seu corpo no meio do corpo dela, beijando aquela boquinha linda, afastando aquelas pernas porque, sinceramente, nem era justo — No fair... — Cantarolou, a fazendo sorrir.

— Eu estou amando essa música — Ocean Eyes havia sido lançada recentemente.

— Deve ser porque ela foi feita para esses seus olhos de oceano — Respondeu, correndo a boca pelo pescoço, pela orelha dela — You really know how to make me cry, when you gimme those ocean eyes... — Não é justo, você realmente sabe como me fazer chorar, quando me olha com esses olhos de oceano...

— Estão claros de novo?

— Estou começando a achar que eles só ficam claros assim pra mim, linda — Se recostou inteira nela, fazendo ambas suspirarem — Mas, Ella, eu preciso mesmo ir trabalhar.

— Tipo, e se você ficar doente?


Carter riu alto.


— Se eu ficar doente...?

— Aham, ficar doente de repente, sem conseguir sair da cama. Daí, a gente fica aqui na cama a manhã inteira e eu te faço café da manhã, faço o seu almoço, que vai ser a massa mais deliciosa que você já comeu na sua vida porque terá comido ela depois de... me comer.


As chances reais de Carter sair daquele sofá-cama simplesmente não existiam.


Fizeram amorzinho com o sol sumindo no céu, num dia chuvoso em Angra dos Reis. E quando a chuva começou realmente a cair, se tornou absolutamente impossível elas se separarem. Ella foi fazer o café delas, como o prometido, mas com Carter grudada em seu corpo, a cheirando sem conseguir parar, enquanto Ella se sentia absurdamente à vontade naqueles braços firmes. Fez um sanduíche de forno para elas duas, café, um suco de maracujá com hortelã delicioso, e elas comeram tudo isso no sofá-cama, abrindo as cortinas das portas de vidro da varanda, observando o quanto aquela vista ficava bonita mesmo em um dia de chuva.


E enquanto faziam isso, conversaram sobre o motivo de Ella ter surgido do nada na sua porta.


— Então, você está tendo problemas com o meu pai?

— Sim. Sinto que ele está cansado, que não quer mais fazer isso e que está ficando teimoso, mas sou mais teimosa do que ele.


Carter sorriu.


— É muito teimosa...?

— Você não faz ideia!

— É que você disse que vai casar comigo...


Ella riu, beijando aquela carinha linda que Carter tinha. Beijou o espacinho entre o nariz e a testa dela também, na pálpebra, a fazendo rir.


— Pois saiba que sou muito teimosa mesmo. Mas a questão toda com o seu pai é que tem uma farmacêutica chamada Valeant. Você conhece essa empresa?

— Acho que... não exatamente.

— Valeant se tornou uma gigante entre as farmacêuticas porque, em determinado momento, parou de desenvolver sua própria pesquisa e passou a comprar pequenas farmacêuticas, com fórmulas próprias e, em sua maioria, exclusivas no mercado. O caso mais emblemático é que eles compraram uma farmacêutica que desenvolveu um medicamento específico, para uma doença rara. Esse medicamento, por anos, não custou mais de um dólar por comprimido. É barato para produzir, sabe? E é de uso contínuo. A pessoa com essa doença precisa tomar uma pílula por dia: trinta dias, trinta dólares por mês. E, apesar de ser bem simples e barato de produzir, a consequência para o paciente que parar de tomar este remédio é enfraquecer até morrer.

— Uau!

— É essa a proporção. Algo simples, barato, mas com consequências catastróficas se não tomado. Pois a Valeant comprou este medicamento, que custava um dólar a dose, e hoje vende por trezentos dólares a dose. Um aumento de trezentos por cento.


E aquilo pegou Carter de surpresa e de indignação.


— Mas isso... é um absurdo! Isso dá nove mil dólares no mês. Quem pode pagar por isso?

— Exatamente. Há diversas ações da sociedade civil contra essa farmacêutica, mas esse valor simplesmente não baixa. Eles se mantêm baseados na exclusividade de direitos. Eu vejo o seu pai querendo ir por este caminho, que ninguém pode negar que é altamente lucrativo — os acionistas com toda certeza ficariam muito felizes — mas... não é essa a nossa missão. Trabalhamos com muitos medicamentos exclusivos, que desenvolvemos nos nossos laboratórios, para doenças assim, que não são tão populares, mas quando ocorrem, é necessário o uso contínuo de um determinado medicamento ou a consequência é a morte. Carter, se a produção é barata, se o medicamento é vital, eu não aceito que alguém gaste mais de vinte por cento do seu salário em algo que o mantém vivo.


Carter estava pensando sobre tudo aquilo.


— Ok, e qual é a sua proposta pra mim? Você veio até aqui porque precisa que eu faça algo, não é?

— Preciso. Na verdade, eu preciso que — Ella cruzou os olhos dela — você assuma as ações do seu pai.

— Ella...

— Escuta, eu sei que a sua vida é aqui. Vim pra cá com outra ideia sobre você, achei que estivesse apenas gastando a sua herança tranquilamente. Não fazia ideia de que você...

— Trabalhava...? — Carter quis rir, e aquela safada riu mesmo.

— Sim! Eu jurava que você não trabalhava.

— Que eu era meramente uma criatura fútil, que gastava o dinheiro que você ganhava...?

Ella estava rindo sem parar.

— Então... Mas agora eu já sei que não é assim. E desde ontem fiquei pensando sobre isso. Quero dizer, antes de você bater na minha porta e a gente começar a fazer amor sem parar, eu ainda estava pensando.

— Hum... — A puxou para mais pertinho; haviam terminado o café — E pensou em quê?

— Que também já será suficiente se você apenas for a Montreal e disser para o seu pai que vai assumir as ações dele. Daí, você assume os trinta por cento dele, fazemos uma reunião de posse e redistribuição de responsabilidades e, você pode voltar pra cá. Claro, vai ter que participar de algumas reuniões, mas tudo isso pode ser feito online.

— Mas... e o trabalho em si?


Ella abriu um sorrisinho canalha.


— Vamos fingir que eu já não trabalho pra você este tempo todo.

— Ah, mas você deixa de ser idiota que também não é assim! — Carter se defendeu, rindo demais.

— Mas, como se chama essa situação onde Sahara e eu trabalhamos num lugar que envia dinheiro para você todo mês, no mesmo valor do nosso salário...?


Carter a derrubou naquele sofá, a beijando de novo, rindo demais.


— Para o seu governo, Ella Schafer, eu me sustento com o meu salário, está bem? Hum, quero dizer, a reforma da quadra de tennis é provável que você tenha pagado.

— Está vendo só?!

— Mas foi só a reforma da quadra! Ah, a reforma do apartamento também é possível, mas tirando isso, eu me sustento, OK?

— E para onde vai o salário que o seu pai me faz te enviar todo mês?


Carter olhou naquele rostinho lindo.


— Vou te mostrar hoje à tarde, ou no dia que a gente conseguir sair desta cama.


Sim, porque isso seguia muito complexo, especialmente com Ella se virando pra cima do seu corpo e tirando a própria camiseta imediatamente.


Fizeram amor mais algumas vezes, e Carter ficou se perguntando mais tarde, enquanto aquela gostosa estava fazendo o almoço delas apenas de lingerie na sua cozinha, em que momento trocou transar por fazer amor mentalmente e, sinceramente, não sabia quando havia sido. Ella fez um macarrão DELICIOSO para o almoço delas, fez bruschettas de tomate com queijo Brie e um filé mignon que ficou... de outro mundo de tão bom.


— Como você não tem um vinho neste apartamento?


Carter estava morrendo de rir.


— Eu não bebo, mas minhas visitas já disseram que é de bom-tom eu ter algo para oferecer quando receber as pessoas.

— É de bom-tom! Mas vou fazer um suquinho pra gente.


Ela fez outro suquinho delicioso, de limão e morango, que combinou muito com tudo o que elas estavam comendo e, aham, elas não saíam daquele sofá por nada. Mas precisariam, e Carter meio que...


— Você vai comigo — Carter decretou, quando elas saíram do banho juntas.

— Mas não vai ser estranho...?

— Não, não vai, não — Carter a beijou, a carregando para o quarto — Linda, eu vou te mostrar para onde vai o dinheiro da empresa. Só preciso ir ao escritório, liberar alguns relatórios e... — A subiu totalmente para o seu colo, as duas de roupão, muito agarradinhas uma na outra — Depois a gente vai no meu jiu-jitsu.

— A gente vai aonde?! — Ella começou a rir.

— No meu jiu-jitsu! A chave de coxa que você me deu revelou mais um talento físico que você sequer faz ideia de que tem. E você vai ficar linda de quimono.

— Você acha?

— Aham, muito, muito linda — Mais beijinhos — Mas agora, a gente tem que se vestir, porque, se encostarmos naquela cama, meus clientes realmente não vão me ver hoje.


Ella riu, porque era muito possível. Se trocaram: Carter de jeans, camiseta, tênis nos pés, boné — a engenheira ambiental mais atraente do mundo, com toda certeza — e Ella se vestiu a coisa mais lindinha do mundo: pegou uma calça esportiva de sua garota, vestiu com um cropped branco de mangas curtas, os cabelos soltos, toda bonitinha. As duas de óculos escuros e, assim, elas saíram daquele apartamento, de mãos dadas.


— Como assim, você não tem um carro?! — Ella estava chocada.

— Eu não tenho, mas tenho — ela apontou uma vaga no estacionamento — aquela moto!


Ella olhou e não acreditou.


— Garota, aquilo é no máximo uma bicicleta!

— Claro que não é. É uma — se aproximou mais, puxando Ella pela mão — uma motoneta! Não precisa de habilitação, sabia? O que é perfeito, porque eu não tenho.

— Como assim, você... Como você não tem habilitação, Catherine Arnault?!

— Eu não tenho, é... reprovei duas vezes.


Ella teve uma crise de riso.


— Você...? Não, não, Carter, a gente vai resolver isso.

— Talvez eu apenas seja ruim nisso. Já aceitei.

— Mas eu não aceito. Como assim? Você vai tirar habilitação, sim. Vou te ensinar a dirigir, você vai ver. E falando nisso, nós vamos de carro — Começou a puxá-la em direção ao seu carro, que estava na direção oposta.

— Vamos no seu carrão? Vão achar que estou namorando uma herdeira!

— Estarão certos — Ella disse, sem sombra nenhuma de dúvidas, ainda que... tivesse algo para resolver. Havia acabado de lembrar de um detalhe.


Mas isso era problema para depois. Tal como as outras várias questões que Ella estava jogando para depois. Dirigiu com ela ao seu lado, a guiando para a ONG onde ficava o escritório, que era, literalmente, na praia. Era coisa de atravessar a rua e estar na praia. Tinha uma vista incrível e aquele prédio era completamente diferente do seu. E não era pequeno: a ONG se chamava “Nós Somos o Mar”, ocupava dois andares inteiros e um trabalho muito diverso era realizado ali. Carter foi explicando os departamentos, o que cada um fazia. Tinham uma área de pesquisa, outra de fiscalização, especialistas em ESG, um departamento de projetos sociais. Carter também foi apresentando Ella para todo mundo, e aquela garota linda foi sorrindo para todos, sendo muito simpática, uma graça. E quando ela viu para onde estava indo o dinheiro que enviava...


— Mas por que isso não está registrado na nossa empresa?


Eram muitos projetos sociais, que iam de vieses educativos até puramente sociais: levando água limpa para pessoas que não tinham, coleta de lixo adequada, e também existiam projetos ambientais plantando milhares de mudas de vegetação nativa. Era algo... grande, necessário.


— Eu não sei. Envio relatórios para o meu pai todos os meses. Isso deveria estar na ESG de vocês, porque é dinheiro da empresa, Ella, que recebemos como doação e transformamos em algo ambiental, social ou de governança — que era exatamente o que a sigla ESG significava.

— Ele vai afundar a gente, você está vendo?!


Carter estava rindo sem parar.


— Ele nem sabe o que isso significa, linda. Meu pai é um empresário de outro tempo, que não quer mais aprender nada. Acho que ele precisa descansar mesmo. Você quer dar uma olhada nos relatórios enquanto despacho o que preciso?


Ella quis e, a vendo analisando os relatórios, era mais do que claro que aquela era uma mulher de negócios. Ela foi analisando tudo, fazendo anotações, pediu um notebook e, no meio das suas análises, decidiu responder para Sahara, que estava lhe escrevendo igual a uma maluca.


“Como você está? Está tudo bem? Chegou inteira? Você foi sequestrada? Como estão as negociações?”


Achou espirituoso demais que, após perguntar se Ella havia sido sequestrada, ela emendou perguntando das negociações. Escreveu para ela:


“Estão indo bem.”


Foi tudo o que disse sobre as negociações, que estavam mesmo indo bem e tudo mais. Determinado momento, Carter a deixou sozinha porque precisava ir até outra sala, levar um documento, e lá encontrou uma das suas amigas, que estava na festa do dia anterior.


— Aqui, Mari, os documentos que você pediu.


Ela lhe olhou diferente, sorriu.


— Você ficou doente, foi?


Carter riu.


— Meio que sim.

— É que, em dois anos que trabalho com você, você nunca faltou no trabalho. Nem quando a gente virou a noite naquela quadra de tennis; no outro dia, você estava aqui, britanicamente no horário. Mesmo quando pegou DENGUE, você foi ao médico e voltou pra cá. E agora, subitamente...?


Carter fechou a porta rapidinho.


— Eu não consegui sair da cama.

— Você diz...?

— Eu não consegui sair da cama, não consegui tirar as minhas mãos de cima dela. Parece uma coisa completamente impossível, ainda parece impossível, porque ela disse que ia me esperar em casa e eu entrei em desespero de apenas PENSAR em ficar quatro horas longe dela. Parece grave, não é?


Mari riu, porque parecia extremamente grave!


— Ela é tipo um amor de infância?

— Não, eu acho que ela é só... um amor. Só faz 24 horas e parece muito um amor, Mari. O que eu faço?


Ela estava rindo sem parar.


— Você ama, uai!


Parecia simples assim. Depois que despachou tudo e fez o que precisava, Carter a levou para dar uma volta na cidade, mostrando tudo o que aquele lugar tinha de bonito, o lifestyle tão presente. As montanhas eram lindas, as praias deslumbrantes, o centrinho histórico uma graça, e Carter realmente a levou para uma aula de jiu-jitsu, onde Ella conheceu mais umas dez pessoas diferentes e foi muito bem recebida.


Carter havia trazido dois quimonos: vestiu-se de preto e deixou o azul para Ella, que a ajudou a vestir enquanto ficaram de namorinho no vestiário. Carter conseguiu uma faixa emprestada para ela e mostrou como colocar.


— Hum, você é faixa marrom, deve ser perigosa — Ela disse, fazendo Carter rir demais.

— Eu sou. Mas nem tanto quanto você — Disse, após amarrar a faixa no quimono dela, ajoelhada à frente dela, buscando aqueles olhos de oceano mais uma vez.


Ella Schafer era um perigo mesmo. Carter se sentia de joelhos, mesmo quando não estava, e em 24 horas, já não se via sem ela.


Não parecia justo, ao mesmo tempo que apenas parecia. Mesmo.


 

Notas da Autora sobre Água Rasa: Tessa Reis


Olá, todo mundo! Estamos bem por aqui?


O Capítulo 4 de Água Rasa trouxe uma visão mais clara de como as nossas garotas se apaixonaram. Ella foi atrás de uma herdeira esnobe e acabou encontrando o amor da sua vida. 💘


Agora que já conhecemos um pouquinho da profundidade do amor dessas duas, estamos prontos para retornar ao presente e descobrir como Ella irá reagir ao descobrir que dormiu por cinco anos.


O próximo capítulo, “Traumas”, chega dia 28/1!


Grande beijo!

Tessa.


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2 Comments


Que coisa mais linda essas duas gente! cada uma mais apaixonante que a outra.... esse capitulo foi fogo no parquinho em?! 🔥😍

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Tessa Reis
Tessa Reis
Feb 25
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O apego do comecinho delas 🥺

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